Ó vento minuano, em ti me deito
E deixo-me levar e ao meu pranto
Que existe tão somente neste peito
Que insiste na alegria, nesse canto
Ao mundo, com o qual troca figuras
Nos versos e contos e pinturas.
Alma alegre, sim, coração triste,
Uma dupla, eu sei, que não desiste
De amar, cada qual com seu teor:
O triste coração, com a voz funda,
Enquanto a alma, prussiana, na verdade
Entoa um “lied” agudo, qual tenor
Que busca a “alegria mais profunda
Que a dor”, enquanto “quer eternidade!”
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