terça-feira, 8 de novembro de 2011

Medo

..o silêncio da noite é meu refugio, sou filho da escuridão, sou uma criança perdida e tristes. Já não sinto mais nada, somente medo.
mais medo do que???
medo de mim mesmo???
ou medo de tentar ser o que na realidade abominamos??..."
Não sei hj não procuro mais a felicidade e sim a paz, acho que isso vai me consola, saber que não sou feliz, mas saber que tenho paz em minha vida, paz e felicidade,... seria bom juntas, mas me contento, aaaahhhhh como eu queria nossa como queria cara, falar o que eu acho, mostrar o que eu quero, viver o que eu sonho...... mas algumas coisas me conforta...
O primeiro passo foi dado, resta seguir andando, começar de novo, antes que eu megulhe novamente em minhas propias tentações , em meu proprio vicio... as vezes acho que sonho demais.... acho que estou no caminho errado....pq acredito que meus sonhos são somente sonhos...enquanto vivo em um profundo pesadelo...Eu quero esquecer algumas coisa..mas como esquecer u que mais amo... simples pare de amar....mas como???... simples pare de respirar!!!!!

Georgia Mendes

Textos

Boa parte do meu tempo eu dedicava a ler textos no pensador e em um determinado dia eu pensei “por que não eu mesma editar meus próprios textos e publicá-los?” Creio que foi uma ótima idéia e acredito que um texto assim seja um bom começo!
Nunca me dediquei a produzir textos para publicar na internet e outras pessoas lerem, apesar de gostar muito de escrever e saber a opinião de outros, acho que isso vai ser bom, há de ser! Espero que vocês gostem dos textos e alguns pensamentos que irei publicar, desde já aviso que nesse “nosso” espaço irei postar mais sobre sentimentos, sobre a vida, relacionamentos, bom, esses tipos de assuntos que irei abordar.
Desde pequena fui completamente apaixonada em qualquer coisa que esteja relacionada com sentimentos, adoro filmes, livros, teatros, tudo desde que exista um sentimento, quer coisa melhor do que você se espelhar em um conto? Eu particularmente me “amarro” nisso tudo, basta um bom filme sobre amor que me mantenho calada por horas.
Espero que vocês gostem dos meus textos, frases e seus derivados!
Beijos aos meus futuros leitores!

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Pesquisa: A doença renal causada pelo lúpus doença auto-imune pode ser duas vezes mais letal em crianças

Doença renal causada pelo lúpus doença auto-imune pode ser duas vezes mais letal em crianças, como doença renal causada por outras doenças, de acordo com pesquisa liderada por pesquisadores do Johns Hopkins infantil Center.
Os resultados, publicados online na revista Pediatric Nephrology, são baseadas na análise de registros de mais de 98 mil crianças e adultos com diversas formas de estágio final da doença renal (DRCT).
Lúpus eritematoso sistêmico, ou lúpus, é uma desordem auto-imune crônica que afeta um ou mais órgãos, incluindo os rins, olhos, articulações, pele e coração. Embora as causas permanecem desconhecidas, gatilhos da doença e sua característica flare-ups têm sido relacionados à genética, exposição ao sol, infecções, lesões e estresse. Em até 80 por cento das crianças com lúpus, a doença ataca os rins. Lupus induzido por doença renal pode variar de leve a risco de vida. Dano renal progressiva exige diálise e, eventualmente, transplante de rim.
No novo estudo da Universidade Johns Hopkins, lupus emergiu como um preditor consistente de morte por todas as causas, independentemente da idade, em pacientes com DRCT. Embora as crianças com doença renal desencadeada por lupus não eram mais propensos do que os adultos a morrer a partir dele, os investigadores descobriram que crianças e adultos com lúpus relacionados com doença renal tiveram maiores taxas de mortalidade por todas as causas que os pacientes com doença renal, decorrentes de outras doenças.
Especificamente, as crianças com doença renal lupus tinham mais do dobro (2,4 vezes) o risco de morrer em comparação com crianças com outras formas de doença renal. Adultos com doença renal do lúpus tiveram um risco 1,7 vezes maior de morrer do que os adultos com outras formas de DRCT.
A causa mais comum de morte em ambos os grupos foi a doença cardíaca, mostrou a pesquisa. E mesmo que a doença cardíaca era o número um em geral causa da morte, não importa qual a forma de doença renal dos pacientes tinha, era muito mais comum em pacientes com lupus induzido por doença renal. Três quartos das crianças com doença renal do lúpus que morreram o fizeram de problemas cardíacos, em sua maioria de ataques cardíacos. A título de comparação, 26 por cento das crianças com lúpus não-doença renal morreu de problemas cardíacos. Dos 98.483 pacientes, 1.513 eram pacientes com doença renal do lúpus, e 171 deles eram crianças. Das 171 crianças com lúpus induzido por doença renal, 29 morreu, a maioria deles (75 por cento) de problemas relacionados com o coração. No grupo não-lupus, 316 das 3.276 crianças com estágio final da doença renal morreram, 26 por cento deles de problemas cardíacos. No grupo de adultos, 559 dos 1.342 pacientes com lupus induzido por doença renal morreram, em comparação com 58.336 das 93.694 adultos com outras formas de doença renal.
Pacientes com lúpus parecem mais propensos a desenvolver pressão alta e colesterol alto em idade muito mais cedo, dizem os pesquisadores, e, como outras doenças auto-imunes, lúpus desencadeia a inflamação crônica, que é bem conhecido por sua capacidade de causar problemas cardíacos.
Doenças do coração também foi a principal causa de morte entre os adultos com doença renal do lúpus e permaneceu a causa número um de morte em geral crianças e adultos com todos os tipos de doença renal.
A descoberta sugere que, apesar de monitoramento cardíaco é fundamental em todas as pessoas com doença renal, é ainda mais em pacientes com lupus induzido por formas da doença, disseram os pesquisadores. O mecanismo de suspeita por trás da mortalidade por doenças cardíacas de alta pode ser a interação entre lúpus e doença renal, sendo que ambos tomar um pedágio sobre o sistema cardiovascular, os investigadores disse.
"O que nós podemos estar vendo aqui é um golpe duplo de dano cardiovascular - por um lado, há o dano causado pelo lúpus em si, ainda agravada pela doença renal resultante," diz o pesquisador Sangeeta Sule, MD, Ph.D., um nefrologista pediátrico e especialista em lupus Hopkins infantil.
Para evitar danos cardíacos em pacientes com lúpus, com e sem doença renal, os pesquisadores desejo exames cardíaco regular, mesmo em o mais novo entre eles. Tais testes devem incluir ECG padrão e verifica o colesterol, mas também de ultra-som do coração periódicas para avaliar a função do músculo cardíaco e tamanho.
Lupus é acreditado para afetar entre 5.000 e 10.000 crianças nos Estados Unidos.

Fonte: Nefrologia Pediátrica

terça-feira, 27 de setembro de 2011

LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO

          O que é?
Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença inflamatória de causa desconhecida.
Para que se desencadeie a doença, agentes externos desconhecidos (vírus, bactérias, agentes químicos, radiação ultravioleta) entram em contato com o sistema imune de um indivíduo que está com vários genes erradamente induzindo produção inadequada de anticorpos. Estes anticorpos são dirigidos contra constituintes normais (auto-anticorpos) provocando lesões nos tecidos e também alterações nas células sangüíneas.
É uma doença razoavelmente comum no consultório dos reumatologistas. Melhor conhecimento médico e avanço em métodos diagnósticos devem ser os motivos pelos quais o LES tem sido diagnosticado com mais freqüência e seu prognóstico é muito melhor do que há 15 anos atrás.
Atinge principalmente mulheres (9:1) em idade reprodutiva, iniciando-se mais comumente entre 20 e 40 anos. Pode ser bastante benigno até extremamente grave e fatal.

            O que se sente?

As manifestações clínicas são muito variáveis entre os pacientes.
As queixas gerais mais freqüentes são mal-estar, febre, fadiga, emagrecimento e falta de apetite, as quais podem anteceder outras alterações por semanas ou meses. Os pacientes já poderão estar sentindo dor articular ou muscular leve e apresentando manchas vermelhas na pele que passam por urticária.
As alterações mais freqüentes ocorrem na pele e articulações.

                   Pele e mucosas
Há muitos tipos de lesão cutânea no LES. A mais conhecida é a lesão em asa de borboleta que é um eritema elevado atingindo bochechas e dorso do nariz. Manchas eritematosas planas ou elevadas podem aparecer em qualquer parte do corpo.
Muitos pacientes com LES têm sensibilidade ao sol (foto-sensibilidade). Assim, estas manchas podem ser proeminentes ou unicamente localizadas em áreas expostas à luz solar. Outras vezes, as lesões são mais profundas e deixam cicatriz (lúpus discóide).
 



                                                            Asa de Borboleta

Começam com uma escamação sobre a mancha eritematosa. Com o passar do tempo a zona central atrofia e a pele perde a cor, ficando uma cicatriz que pode ser bastante desagradável.
Há casos de lúpus discóide em que nunca haverá outros problemas, isto é, não haverá lúpus sistêmico. Estes pacientes devem ser seguidos com atenção pois não há como acompanhar a evolução sem exame físico e laboratorial.
Queda de cabelo é muito freqüente. Os fios caem em chumaços e muitos são encontrados no travesseiro. É sinal de doença ativa.
 
     Aparelho locomotor
A grande maioria dos pacientes tem artrite. Esta costuma ser leve e melhorar rapidamente com tratamento. Entretanto, há poucos casos em que aparecem lesões destrutivas que podem ser bastante graves.
O uso de corticóide por longo tempo (que muitas vezes é indispensável) pode provocar, em cerca de 5% dos pacientes, necrose em extremidade de ossos longos, principalmente fêmur.
Tendinites ocorrem com freqüência e podem acompanhar as crises de artrite ou se manifestarem isoladamente. Regiões não habituais como tendão de Aquiles podem incomodar por bastante tempo. Poucas vezes há lesões graves.
Miosite (inflamação das fibras musculares) não é um evento comum, mas pode ser grave e confundir com outras doenças musculares. Dor muscular discreta pode ocorrer e não é preocupante.
        Rins
É muito freqüente haver glomerulonefrite lúpica. Felizmente, a maioria dos pacientes sofre de lesões leves e não progressivas, sendo sua única evidência discretas alterações no exame de urina, ou apresentam lesão renal que responde muito bem ao tratamento.
Quando há proteínas, hemácias, leucócitos e vários tipos de cilindros no exame de urina e aumento da creatinina no sangue estamos diante de uma situação grave mas de modo algum sem solução.
O aumento da pressão arterial é indicativo de gravidade.
                  Sistema nervoso
Raízes nervosas periféricas e sistema nervoso central (SNC) em conjunto estão comprometidos em mais da metade dos pacientes com LES.
Dor de cabeça, mais do tipo enxaqueca, é a manifestação mais comum quando há inflamação do sistema nervoso central. Como é uma queixa muito freqüente na população normal, muitas vezes não é valorizada.
Não raramente outras manifestações que podem aparecer são:
 
Neurite periférica (ardência, formigamento, queimação, perda de força)
Distúrbios do comportamento como irritabilidade, choro fácil, quadros mais graves de depressão e mesmo psicose.
Convulsões (pode ser a primeira manifestação em crianças).
Coréia (movimentos involuntários e não coordenados de membros superiores e inferiores), muito mais raro.
Há uma regra que deve ser seguida obrigatoriamente em "neurolúpus": descartar a possibilidade de haver infecção
Outro detalhe que deve ser observado é ansiedade e depressão que ocorrem em pessoas com doença crônica (e que pode ser grave) e com problemas estéticos provocados pela dermatite ou uso de corticóide.
O síndrome anti-fosfolípide pode ser uma entidade isolada ou acompanhar o LES. Ocorrem trombos em veias e artérias de qualquer tamanho, provocando embolias. A ocorrência de microtrombos no cérebro provoca infartos pequenos com manifestações pouco observáveis de início. Pode ser uma causa de grave repercussão do LES no SNC.
Quando os trombos se instalam na placenta são causa de abortamento.

                Coração
Inflamação isolada da membrana que envolve o coração (pericardite) não é rara e é facilmente resolvida. Lesões graves em válvulas, inflamação do miocárdio e das coronárias não são freqüentes.
Palpitações, falta de ar e dor no precórdio são sinais de alerta. Podem estar presentes desde o início da doença.
                Pulmões
Mais da metade dos pacientes sentem dor nas costas ou entre as costelas devido à inflamação da pleura. Quando é leve, só aparece ao respirar fundo e a radiografia pode ser normal, isto é, sem derrame. Piorando, a dor fica mais forte e a respiração mais difícil e acompanhada de tosse seca.
Também ocorrem inflamação nos alvéolos (cuidado com infecção ao mesmo tempo) e nas artérias (raro e muito grave).

               Vasos
É muito freqüente no LES os pacientes estarem com mãos frias que, quando em contato com superfície gelada ou quando a temperatura ambiente é baixa, passam de pálidas para roxas (cianose) e por vezes com dor na ponta dos dedos. Chama-se fenômeno de Raynaud. Pode ocorrer em pessoas que nunca terão a doença mas pode preceder por anos as outras manifestações de LES ou outras doenças inflamatórias auto-imunes.
Inflamação de vasos chama-se vasculite. Dependendo da intensidade da inflamação haverá de manchas eritematosas até pontos de gangrena na região irrigada pelos vasos comprometidos.
                Olhos
Conjuntivite ou outras manifestações são pouco comuns. Uma complicação grave são trombos no fundo do olho na presença de síndrome antifosfolípide.
Aparelho digestivo
Complicações graves são muito raras. Os medicamentos são a causa mais freqüente das queixas tipo azia, dor abdominal e falta de apetite.
Em poucos pacientes aumentam as enzimas hepáticas, mostrando haver inflamação no fígado. Nesta situação, deve-se sempre descartar a concomitância de duas doenças e procurar infecção viral.
             Sangue
Anemia leve é muito comum e é controlada com o tratamento habitual da doença. Piora em pacientes mais graves e quando há insuficiência renal.
Anticorpos dirigidos diretamente contra glóbulos vermelhos podem ser de difícil controle; ocorre em menos de 20% mas pode ser uma forma de início do LES e, como o tratamento com corticóide em dose alta mascara outras manifestações, o diagnóstico pode não ser percebido.
Pode haver queda importante de glóbulos brancos (risco de infecção) e de plaquetas (risco de sangramento).

Como é feito o diagnóstico?
O diagnóstico do LES é feito através da associação de dados clínicos e laboratoriais.
O médico precisa lembrar-se do lúpus e há algumas pistas que auxiliam bastante mesmo quando as manifestações clínicas são pobres. Mulher em fase de reprodução (crianças e mulheres depois da menopausa também têm lúpus) com dor articular, sensação de estar doente, emagrecimento, "urticárias" de repetição, queda de cabelo, fenômeno de Raynaud, exames antigos com alterações tipo glóbulos brancos baixos, alterações na urina, anemia não explicada podem ser manifestações de início da doença.
A pesquisa dos anti-anticorpos é utilizada para diagnóstico e alguns deles para acompanhamento da doença:
 
FAN (fator antinuclear) é o mais freqüente.
Anti-dsDNA é sinal de doença ativa e geralmente com doença renal.
Anti-Sm não é muito freqüente mas, quando presente, confirma o diagnóstico.

A utilização clínica da presença destes auto-anticorpos e de vários outros é extremamente útil. Deve ser feita pelo reumatologista pois não são específicos, isto é, aparecem em mais de uma doença e a combinação da presença de um ou mais auto-anticorpos com a clínica é que permite que se chegue a um diagnóstico.

 

Vida e morte


Mundo de agonia e de solidão
Decisões incertas, ao longo de um vagão,
Tudo é tão frio, que fico a murmurar,
O sol foi dormir, lá vou eu me deitar,

O Presente está de mau comigo,
O passado me condena,
O futuro, me trará um castigo,
Não sou o perfeito, sou o problema.

Vida de ilusão,
Viver já não vale a pena,
A vida é vazia, tudo que faço é em vão,
Mas vou viver, sempre seguindo meu lema.

A morte não vai me assustar,
Ela é fraca, mas sabe jogar,
O jogo da vida está na mesa,
Não tenho medo, vou morrer com certeza...

Ausência


Posso tocar-te com o pensando...
Saltar do teu inconsciente onde vivo a tua espera...
Atravessar a janela do tempo que nos separa...
Respirar o ar úmido carregado de nostalgia...
Sentir a brisa fria acalmando o fogo da ansiedade.
Revelando a fragilidade dos sonhos erguidos na areia...
Porque se não estás aqui?
Te sinto tão perto...
É certo?
Como o lamento da tua ausência.
Freqüência da inspiração poética;
manifestada por aqueles que se entregam ao amor;
sem rancor nem magoa...
Vivo embriagada pela necessidade de viver,
de renascer em palavras; plantadas na alma...
Porque sugas de mim?
O que não tenho mais para dar!
Preciso descansar!
Me calar diante do teu chamado.
Porque o teu corpo está ausente!
Mas o teu intimo me acompanha...
Mesmo não estando comigo?
Estás protegido pela minha oração...
Porque se não estás aqui?
Te sinto tão perto!
O coração semeia o que a mente planta!
O fruto que dele nasce é duvidoso.
Ele pressente o que a razão ignora...
O sofrimento da ausência se manifesta, quando na vida sobra espaço...


segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Há uma possibilidade...


Há uma possibilidade,
Há uma possibilidade,
Tudo o que eu tinha era tudo o que eu vou conseguir.

Mmmmmmmmmmm
Mmmmmmmmmmm

Há uma possibilidade,
Há uma possibilidade,
Tudo o que eu vou conseguir vai ser seu também
Tudo o que eu vou conseguir vai ser seu também.

Então me avise quando você ouvir meu coração parar
Você é o único que conhece
Me avise quando ouvir meu silêncio
Há uma possibilidade de eu não saber

Mmmmmmmmmmm
Mmmmmmmmmmm

Saiba que quando você partir,
Saiba que quando você partir,
Pelo sangue e por mim, você anda como um ladrão
Pelo sangue e por mim, eu caio quando você se vai

Então me avise quando você ouvir meu coração parar
Você é o único que conhece
Me avise quando ouvir meu silêncio
Há uma possibilidade de eu não saber.

Então me avise quando meu silêncio terminar
Você é o motivo pelo qual me fechei
Então me avise quando me ouvir caindo
Há uma possibilidade de isso não se mostrar

Mmmmmmmmmmm
Mmmmmmmmmmm

Pelo sangue e por mim, eu cairei quando você se for
Pelo sangue e por mim, eu seguirei sua liderança

Sabe quando você quer chorar? Quer gritar, berrar, deitar na cama, ouvir músicas tristes e não sair de lá… Mas continua parado no mesmo lugar fingindo que tudo está bem?
 Sou como uma borboleta que procura voar mesmo carregando um enorme peso..
 A imagen diz tudo ..

Duvidas


Mais uma vez pensamentos tristes assombram meu ser. Há horas que dá vontade de desistir de deixar tudo pra trás e começar de novo, mas como começar de novo com um passado tão grande.
Há momentos em que os sonhos parecem ficar cada vez mais longe, ao invés de aproximar. Daí me pergunto: Foi algo que eu fiz de errado? Foi algo que eu deixei de fazer? Com certeza são todas elas. A todo momento fazemos algo de errado mesmo que inconsciente. Uma vez ouvi em um filme que “o que você faz é o que o caracteriza como pessoa”, mas e daí como classificar atos que se tornarão tão comuns em meio à sociedade. Certo seria algo que todos fazem? Ou seria fazer o que cada um ache que é certo? Ou seja, com seus próprios princípios. Quem será que pode responder a questões como estas.
Qual seria nosso papel aqui na Terra? Será que cada um tem um papel a fazer?
Alguém sabe responder!??

Nunca ..


Nunca fui como todos
Nunca tive muitos amigos
Nunca fui favorita
Nunca fui o que meus pais queriam
Nunca tive alguém que amasse
Mas tive somente a mim
A minha absoluta verdade
Meu verdadeiro pensamento
O meu conforto nas horas de sofrimento
não vivo sozinha porque gosto
e sim porque aprendi a ser só...

Coração...


Sob este silêncio tão pesado
Cai a noite em minh’alma.
O coração arrio como um fardo
E o abro nestas folhas como a palma

Das minhas mãos, entregues, estendidas
Para a leitura, talvez à palmatória,
Que embora se façam entendidas
Penas e culpas procuram sua história

E encontram nestes versos a razão,
Origem, ou pelo menos o sentido
Para que traga o peito tão sofrido.

E volto à casa, ao meu porão perfeito
Onde escondia o jovem coração
Que já não confiava no meu peito.

Tristes


Ó vento minuano, em ti me deito
E deixo-me levar e ao meu pranto
Que existe tão somente neste peito
Que insiste na alegria, nesse canto

Ao mundo, com o qual troca figuras
Nos versos e contos e pinturas.
Alma alegre, sim, coração triste,
Uma dupla, eu sei, que não desiste

De amar, cada qual com seu teor:
O triste coração, com a voz funda,
Enquanto a alma, prussiana, na verdade

Entoa um “lied” agudo, qual tenor
Que busca a “alegria mais profunda
Que a dor”, enquanto “quer eternidade!”